Viagem a BH: o guia roots do mochileiro das alterosas

Está afim de fazer uma viagem a BH, mas não sabe muito bem o que tem para fazer por aqui? Tudo bem, a gente vai explicar tudo o que precisa saber para passar bons momentos na convidativa capital mineira, ok?

Em uma viagem BH, o mais interessante de se observar são os moradores. Os ares de metrópole, seus prédios enormes, avenidas largas e ruas movimentadas não escondem sua origem bucólica e simples. A primeira cidade planejada da América Latina é uma mistura de roça grande com modernidade e costumes tradicionais. 

Neste texto, vamos mostrar que não precisa ter muita grana para se fazer turismo em BH. A cidade tem opção para todo tipo de mochileiro, inclusive para os mais roots. Duvida? Então, acompanha na leitura!

Por que fazer viagem a BH?

Belo Horizonte é a capital dos mineiros, terra montanhosa e repleta de riquezas minerais e naturais. Sem dúvida, o mais bacana de tudo é a cordialidade do hospitaleiro povo de Minas Gerais. Outras cidades e regiões do estado podem até sintetizar o contexto e a história local, mas BH também resume muito bem sua cultura e tradições. 

Daqui saíram vários escritores, poetas, compositores, músicos e intelectuais. Se engana (e muito) quem acha que a cena musical de BH acabou com o Clube da Esquina. Lembra que o Sepultura nasceu também em terras mineiras? Mais precisamente, em pleno bairro Santa Tereza na zona leste? 

O rock’n’roll continua fazendo parte da programação cultural da cidade e com várias opções de baixíssimo custo como o Stonehenge Rock Bar ou o Mister Rock. O cenário da música autoral também é muito diverso em BH, para os mochileiros roots, é tudo o que precisam para ter uma boa e barata programação cultural.

Rosa Neon, Luiz Gabriel Lopes, Graveola e o Lixo Polifônico, A Banda da Lua, Gustavo Amaral e muitas outras bandas e artistas têm feito muito sucesso e agitado as noites de BH. Se você é mochileiro e está programando uma viagem a BH, precisa conhecer o som desse pessoal. 

Mister Rock

Além de ser um enorme bar temático de Rock, o Mister Rock também promove grandes eventos com entrada “0800” com um monte de banda cover (de glam metal ao punk rock). Os shows duram o dia inteiro e o público comparece em peso. 

Ensaios de blocos carnavalescos

Os ensaios acontecem durante todo o ano, mas se estiver por aqui em novembro, dezembro ou janeiro, vai poder acompanhar os ensaio de centenas (sem exagero) de bloquinhos que se preparam para a chegada do carnaval. Tem bloco para todos os gostos, vão de Sandy e Junior a Raul Seixas, vale muito a pena conhecer. 

Festival de jazz

Acontece uma vez por ano e, por incrível que pareça, tem adesão massiva do público. Sim, BH adora música instrumental. Tem show na Praça do Papa, Savassi e outros pontos da cidade. Na Praça do Papa, um dos locais mais elevados da cidade, as pessoas levam o seu vinho e lanche e estendem toalhas de piquenique para curtirem a música dos palcos.

Palácio das Artes

O palácio tem muita programação gratuita, vale a pena ficar de olho. O Cine Humberto Mauro, por exemplo, exibe várias sessões de filmes nacionais, antigos, cults e curtas metragem. Tem também espetáculos de dança, teatro, musicais e exposições de arte. Os preços são populares e grande parte das mostras são abertas ao público. 

Museus

Sabia que Belo Horizonte é referência mundial em gestão de museus? Temos um monte de museus interessantíssimos. A Praça da Liberdade abriga alguns dos melhores, como é o caso do CCBB. Além das exposições artísticas, tem um café super charmoso e um grande auditório. Não dá pra deixar pra depois sua viagem a BH, né? 

Vale a pena também conhecer o Museu de Artes e Ofícios na Praça da Estação, o Instituto Moreira Salles na Praça Sete de Setembro e o Museu Inimá de Paula na Rua da Bahia. Todos os citados estão bem próximos um do outro. Dá para fazer todo o trajeto a pé e economizar uma boa grana, quem viaja roots de verdade, precisa economizar, não é mesmo? 

O que tem de legal para se fazer em BH?

Além de tudo o que já relatamos, alguns cantinhos de BH são realmente especiais. Quem visita o Bar do Orlando em Santa Tereza, por exemplo, se apaixona e quer voltar todo fim de semana. No mesmo bairro tem o Maloca, um bar com muita música ao vivo e chopp artesanal fora de série!

Zona Leste

A zona boêmia mais legal da cidade. Tudo bem, a Savassi tem mais bares e opções, mas para quem viaja de forma roots, só vai conseguir tomar duas cervejas por lá. Diferente da zona leste, os preços são assombrosos na zona sul. Se vai fazer aquela viagem a BH de forma roots, melhor escolher os locais mais em conta, né? 

Movimentos espontâneos

De repente, em qualquer esquina do bairro Santa Tereza, brota um samba ou alguém com um violão tocando Milton Nascimento. Se der sorte, o Coco da Gente pode chegar e fazer uma apresentação. Na parque ecológico Lagoa do Nado tem várias manifestações artísticas, pista de skate e no Viaduto Santa Tereza, duelo de MC’s!

Qual a melhor região para se hospedar quando fizer turismo em BH?

Com certeza, é a zona leste. Fica próximo ao centro e conta com diversas linhas de ônibus e metrô. Os preços de hospedagem são ótimos, o Trem Azul Hostel, por exemplo, tem quartos coletivos e privativos, ótimos para mochileiros. 

A região tem restaurantes com preços bem honestos e comida, como era de se esperar em BH, simplesmente deliciosa. Além disso, se quiser, pode assistir a um jogo de futebol no estádio Independência, peças no Galpão Cine Horto e muitas outras coisas divertidas e interessantes. 

Então, já deu pra perceber que os mochileiros roots adoram fazer viagem a BH, certo? Se ainda não se convenceu, precisa vir conhecer nossa cidade e nosso povo para, literalmente, se apaixonar. Pegue a mochila e vem logo! 

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Trem Azul Hostel em BH

Sobre Trem Azul Hostel em BH

Fomos criados em julho de 2013 e desde sempre tentamos conversar com nosso entorno, o Bairro Santa Teresa, que é tão icônico em BH.

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